sexta-feira, 19 de junho de 2020

ANJOS OU DEMÔNIOS

ANJOS OU DEMÔNIOS
Denize Vicente – Em casa – Rio de Janeiro – RJ

Nesta quinta-feira o Brasil acordou junto com Fabrício José.

Os noticiários trouxeram codinomes usados em aplicativos de comunicação para identificar envolvidos na história, dentre eles, “Anjo” - também o nome da operação deflagrada pelo Ministério Público dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Isso me fez pensar em como identificamos e reconhecemos pessoas e em como somos reconhecidos e identificados pelos outros; e, em última análise, em quem realmente somos.

Foi assim que me lembrei de um trecho de um livro de Andrew Salomon:

"Quando perguntaram a Santo Antônio no deserto como podia diferenciar entre anjos que vinham a ele humildemente e demônios que vinham sob rico disfarce, ele disse que podia perceber a diferença pelo modo como se sentia depois que iam embora. Quando um anjo nos deixa, nos sentimos fortalecidos por sua presença; quando um demônio nos deixa, sentimos o terror."

Pense bem. 

Não basta parecer. Precisamos ser.

Podemos ser resposta de Deus à oração de alguém; ou não. Podemos fortalecer aqueles com quem nos encontramos; ou podemos deixá-los sentindo o terror, como resultado da nossa presença...

Hoje pode ser aquele dia em que você vai exercer a sua influência sobre alguém. Todos os dias são. Pense bem em como vai usar essas oportunidades.

Seja luz, afague, respeite, abrace, ouça.

Nosso melhor exemplo: Jesus. As pessoas se sentiam fortalecidas depois de um encontro com Ele. Ele era amorável, respeitoso, incentivador, identificava os erros, mas trabalhava junto para que fosse corrigidos, sem desprezar as necessidades de cada um...

Nosso mundo, nossa vida e a vida dos outros podem ser bem melhores se fizermos o nosso melhor para que as pessoas saiam fortalecidas depois de um encontro conosco. 
E Deus se agradará de nós.

“Que as minhas palavras
e os meus pensamentos
sejam aceitáveis a ti, ó Senhor Deus,
minha rocha e meu defensor!”
Salmos 19:14

Bom dia e um Feliz Sábado!

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Fonte/Referência:

"O Demônio do Meio-dia - Uma anatomia da depressão", de Andrew Salomon, Editora Objetiva.

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