quarta-feira, 15 de março de 2017

ROMEU E JULIETA

ROMEU E JULIETA
João Octávio Barbosa – Bento Ribeiro City - RJ

Minha mãe era adolescente em 1968. Ela costuma contar para a família que naquele ano foi ao cinema quase 10 vezes para assistir um único filme. A clássica história Shakespeariana de “Romeu e Julieta” virou obra cinematográfica e fez com que a menina Gisele, com então 15 anos (por favor, se você conhece minha mãe pessoalmente não faça as contas de qual é a sua idade hoje, pois ela não me perdoaria por divulgar na internet essa informação) suspirasse várias vezes.


A síntese da história não poderia estar mais batida na dramaturgia atual. Nove em cada dez novelas da Globo têm como pretexto “o perigoso amor de dois jovens de famílias inimigas”. Eu já leio essa frase ouvindo a voz daquele cara que anuncia o próximo folhetim das 7, 8 ou 9, e que “vai mexer com você!”. Eu me pergunto se “Romeu e Julieta” foi a obra original que gerou tantas adaptações, ou apenas mais uma repetição dessa fórmula cansativa.

Caso você esteja desatualizado alguns séculos, o roteiro, em um resumo grotesco, é o seguinte: Romeu e Julieta eram de famílias historicamente rivais. Inadvertidamente, se apaixonam e decidem se casar. Pressionada, Julieta opta por forjar a própria morte a fim de escapar com Romeu. Porém...


Antes do “Spoiler Final”, permita-me tecer algumas comparações. O romantismo do filme chega ao seu ápice no questionamento: “somos capazes de morrer por amor?”. Por quais pessoas você LITERALMENTE morreria? Por quem você morreria se fosse o caso disso salvar a vida dessa pessoa, ou por não se imaginar viver separado dela?

Outra coisa. Quantas pessoas estão dispostas a morrer por você neste exato momento? Para quais pessoas você poderia ligar agora e dizer: “Fulano, eu preciso que você morra hoje. Eu sei que estou avisando meio em cima da hora, mas é porque eu realmente preciso que você morra. Senão quem morre sou eu.”?

Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)

Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas. (João 10:11, 15)

Talvez você tenha um ou outro amigo. Sua namorada, seu marido... Certamente você pensou nos seus pais. Se você tem filhos, você pensou que faria isso por eles. Mas quem faria isso por Hitler? Quem faria isso por Osama Bin Laden? Quem faria isso pelo Sérgio Cabral?
Jesus fez.


Spoiler Final. Julieta conseguiu enganar a todos com sua pretensa morte. Até quem ela não devia. Romeu não sabia da farsa, e ao ver sua amada supostamente morta, se suicida. Então Julieta acorda, e ao ver seu amado efetivamente morto, se suicida. Muito amor envolvido, mas ninguém vivo para que esse sentimento realmente existisse.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.  (João 3:16, 17)

A diferença essencial entre o sacrifício da história do filme de 1968 para o sacrifício de Jesus por você e por mim é o resultado. O amor de Romeu e Julieta gerou morte. O Amor de Jesus gera vida. Porque mesmo que tenha significado morte, sofrimento e dor para Jesus, foi por meio disso que passamos a sonhar com vida, e vida em abundância.
 
Uma vida em paz aqui na Terra. Não a paz do mundo, mas a paz de Deus. E uma vida eterna lá no Céu.

Conseguirá você dormir tranquilo esta noite se ignorar o amor que Jesus tem por você? Eis a questão.


Não peço que concordem, espero que reflitam!


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