segunda-feira, 28 de maio de 2018

CONTENTAMENTO DESCONTENTE


CONTENTAMENTO DESCONTENTE
Priscila Pahim - Rio de Janeiro/RJ 

Uma vez Luís de Camões escreveu e Renato Russo cantou que o “Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer.”¹ Esses são os primeiros versos, e neles percebemos que essa é uma poesia com uma essência contraditória, não acha?


Como pode o fogo arder e não ser visto? Como pode uma ferida doer e não ser sentida? Estar satisfeito e descontente ao mesmo tempo? E como uma dor que perturba não dói? Esse grande escritor português nos mostra o quanto a natureza do amor pode ser contraditória. Em seus poemas, Camões sempre demonstrou uma sensibilidade maior para os dramas humanos, amorosos e até existenciais. Talvez as muitas frustrações amorosas e a perda do seu amor, Dinamene, tenham contribuído com o estilo “Luís Vaz de Camões”... Mas, escrever sobre amor não é uma característica exclusiva de Luís; afinal de contas, esse é um assunto bem complexo e profundo. (Desculpem-me os professores de Literatura se eu disse alguma besteira, aqui; esse foi apenas um olhar de uma leiga no assunto, que lê poesias – rsrs)

Quando amamos de maneira incondicional, fazemos coisas que, se analisarmos de maneira fria, seriam chamadas de loucura... Ontem, realizamos um pernoite com o Clube de Aventureiros, para comemorar o Dia Mundial dos Aventureiros - uma noite de felicidade plena, repleta de atividades recreativas para as crianças. Pra equipe da Diretoria a felicidade não era assim tão plena, sabe!? (rsrs) - estávamos um tanto cansados, e é claro que ninguém dormiu, carregando a doce, mas séria, responsabilidade de cuidar de filhos que não são os seus. Agora, se for perguntar para o pessoal da Diretoria se topa realizar outra loucura dessas, a resposta será “sim!”. Loucura, não é?


Nessa linha de contradições, se pararmos para observar o que Jesus Cristo fez por nós, no passado, muitos poderiam chamar de loucura, mas se não fosse essa ‘loucura’, hoje não teríamos a nossa disposição um presente maravilhoso. Quer conhecer mais sobre esse presente? O livro “O Poder da Esperança” poderá ajudar você a encontrar esse presente, que mudou a minha vida e pode mudar a sua também.

Acesse: livro.esperanca.com.br/o-poder-da-esperanca
(totalmente gratuito)

Versão para surdos (em Libras):

Versão para cegos (audiobook):

Versão infantil (HQ):


Uma ótima segunda para você... e que Certas Coisas da vida um dia se tornem coisas certas.

Até semana que vem!


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Referências/Fontes:


O “Clube dos Aventureiros” é, oficialmente desde 1991, um programa mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, específico para crianças menores de dez anos, mas a ideia surgiu em 1972, Washington (EUA), com um programa voltado para esse público, sob a direção de Carolee Riegel. Com o objetivo de “facilitar à criança partilhar sua fé, se preparar para esta vida e para a vida eterna”, o plano piloto do Clube de Aventureiros foi iniciado em 1990 nos Estados Unidos, na Divisão Norte Americana e no ano seguinte, em 1991, a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia o autorizou, como programa mundial, estabelecendo seus objetivos, currículo, bandeira, uniforme e ideais.


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