"SÓ
NÃO TE DOU OUTRA PORQUE..."
Por Carina Baptista
Oi pessoal, tudo bem??
Hoje vamos falar sobre “domínio
próprio”. E, para isso, pensei num convidado muito especial: Seu Madruga! Isso
mesmo, você não leu errado! Pensando sobre esse fruto do espírito, quase que
imediatamente esta frase ecoou na minha mente: "Só não te dou outra porque....".
Pensei: essa é uma clara demonstração de domínio próprio - na minha cabeça – ou,
pelo menos, de busca pelo domínio próprio.
Vejamos. Geralmente,
nosso saudoso Seu Madruga falava essa frase para o também saudoso Chaves, que
sempre aprontava alguma. Cheguei à conclusão de que a frase não era apenas uma
intimidação nem somente uma forma de distanciar o pobre Chaves... Bom, ele
sempre a falava depois de já ter dado um cascudo no garoto; e aí você deve
estar pensando: onde está o domínio próprio?
Podemos notar que ele
tinha tudo para "continuar batendo", considerando sua ira e o desejo
de revidar naquele que o fizera pagar por algo que, geralmente, ele não tinha
cometido (às vezes sim, é verdade), mas, ao invés disso, se continha e se limitava
a um cascudo.
Não vamos detalhar o
ideal para esse caso, que seria não ter nenhum tipo de vingança - por mais
difícil que seja. A intenção é dar esperança a nós que tentamos, a todo
instante, ser pessoas melhores, e que acabamos não conseguindo nos dominar. O
que me chamou atenção na postura do Seu Madruga é que ele "poderia"
piorar a situação, mas ele optava por se acalmar e não prosseguir com seu
desejo de punição.
Da mesma forma, temos a
escolha de "prosseguir" ou de voltar à calma e repensar as nossas
atitudes. Não é fácil, em determinadas situações, se acalmar e dominar os
"instintos", mas isso não só será bom para a pessoa que será poupada
de nossa ira, mas também - e principalmente - para nós mesmos.
Minha dica de hoje é que
busquemos a cada dia o domínio próprio. Controlar nossas emoções, nossas
palavras, pensamentos e ações. Se for para extravasar, que seja amor, bondade e
sorrisos. A ira faz parte da natureza pecaminosa, mas não precisa fazer parte da
nossa vida. Podemos escolher não dar nem o primeiro cascudo e buscar, a cada
dia, o domínio próprio.
Um beijo e até semana
que vem!
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