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quinta-feira, 9 de junho de 2016

"SÓ NÃO TE DOU OUTRA PORQUE..."

"SÓ NÃO TE DOU OUTRA PORQUE..."
Por Carina Baptista

Oi pessoal, tudo bem??

Hoje vamos falar sobre “domínio próprio”. E, para isso, pensei num convidado muito especial: Seu Madruga! Isso mesmo, você não leu errado! Pensando sobre esse fruto do espírito, quase que imediatamente esta frase ecoou na minha mente: "Só não te dou outra porque....". Pensei: essa é uma clara demonstração de domínio próprio - na minha cabeça – ou, pelo menos, de busca pelo domínio próprio.


Vejamos. Geralmente, nosso saudoso Seu Madruga falava essa frase para o também saudoso Chaves, que sempre aprontava alguma. Cheguei à conclusão de que a frase não era apenas uma intimidação nem somente uma forma de distanciar o pobre Chaves... Bom, ele sempre a falava depois de já ter dado um cascudo no garoto; e aí você deve estar pensando: onde está o domínio próprio?

Podemos notar que ele tinha tudo para "continuar batendo", considerando sua ira e o desejo de revidar naquele que o fizera pagar por algo que, geralmente, ele não tinha cometido (às vezes sim, é verdade), mas, ao invés disso, se continha e se limitava a um cascudo.



Não vamos detalhar o ideal para esse caso, que seria não ter nenhum tipo de vingança - por mais difícil que seja. A intenção é dar esperança a nós que tentamos, a todo instante, ser pessoas melhores, e que acabamos não conseguindo nos dominar. O que me chamou atenção na postura do Seu Madruga é que ele "poderia" piorar a situação, mas ele optava por se acalmar e não prosseguir com seu desejo de punição.

Da mesma forma, temos a escolha de "prosseguir" ou de voltar à calma e repensar as nossas atitudes. Não é fácil, em determinadas situações, se acalmar e dominar os "instintos", mas isso não só será bom para a pessoa que será poupada de nossa ira, mas também - e principalmente - para nós mesmos.

Minha dica de hoje é que busquemos a cada dia o domínio próprio. Controlar nossas emoções, nossas palavras, pensamentos e ações. Se for para extravasar, que seja amor, bondade e sorrisos. A ira faz parte da natureza pecaminosa, mas não precisa fazer parte da nossa vida. Podemos escolher não dar nem o primeiro cascudo e buscar, a cada dia, o domínio próprio.

Um beijo e até semana que vem!

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