QUEM TE CONVIDOU? - Parte 2

QUEM TE CONVIDOU? - Parte 2

Airton Sousa – Direto de Paciência – Rio de Janeiro

Nunca me esqueci de um casamento no qual fui o padrinho. Embora eu recusasse muito o convite, o noivo disse:

- Estou te convidando para ser meu padrinho, por que você é meu amigo, e não pelo presente.

E eu não tinha nem roupa para participar do casamento dele... O próprio noivo comprou o terno e me deu de presente.

Foi mais ou menos isso o que aconteceu no casamento relatado na Bíblia, que começamos a ler semana passada. Vimos que os primeiros convidados se recusaram a participar da festa. Então o rei pediu que seus servos saíssem pelos caminhos e convidassem todos quantos encontrassem, tanto bons como maus, para participar. Mas tinha uma condição: todos estavam convidados, mas todos tinham que usar uma vestimenta própria para a festa, que o próprio rei daria para cada um.

“E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.” (Mateus 22:10-14).

Quando estava me preparando para o casamento que teria em São Paulo, eu fui alugar um terno. Ouvi da minha irmã que não se vai a casamentos de terno: “A menos que você seja o noivo, ou padrinho ou pai do noivo. Só nesses casos se deve ir de terno. A roupa mais adequada para usar em casamentos é um traje fino social. Pode ser até uma calça jeans, com paletó, sem gravata... Não pode ser confundido com o noivo nem com os padrinhos... etc.”. E tome aulas de como se vestir em casamento!

Se antigamente eu não usava ou não tinha ternos, dessa vez fui bem elegante. Traje social fino. Eu estava irreconhecível naquela noite! Muito feliz por rever meus amigos paulistanos e por participar daqueles momentos tão especiais na vida de um casal muito querido para mim.

As roupas dão um brilho todo especial em uma festa. Deve ser por isso que todos procuram se produzir. Não para ser confundindo com outros convidados, mas para brilhar como todos.

Do mesmo modo é o reino de Deus. Todos somos convidados e todos receberemos vestes apropriadas. Essas vestes significam a justiça de Deus sobre nós. Devemos vestir-nos de Sua justiça, pois a nossa não é nada. “É como trapo de imundícia.”

Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado. Mas o Filho de Deus “Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. ” I João 3:5.

Hoje falamos de roupas, e eu me lembrei de comentar uma coisa: no próximo sábado, dia 12, é o casamento da minha sobrinha Carina. E a gente vai viver todas essas cenas, roupas, festas, brilhos e bolos e doces.

Eu nunca fui a tanto casamento como estou indo nos últimos tempos!

E lá vou eu novamente alugar uma roupa especial. Traje fino social.

Gosto muito de escrever sobre o reino e de como será bom estar lá. A propósito, eu vi esta frase no perfil do meu amigo Ronaldo de Oliveira e divido com vocês:

“O reino de Deus não é para quem merece, mas para quem quer.”.

Bom dia, boa terça!