ORKUT,
CLASSMATES, FACEBOOK...
Denize Vicente – Rio de Janeiro/RJ
Se você tem mais de 15 anos você conheceu o
Orkut. O Orkut, tadinho, “morreu jovem”. Com apenas dez anos de existência, ele
sumiu em 2014. E até hoje tem gente que sofre por essa perda... (Que coisa mais
linda eram aqueles “depoimentos”! As comunidades eram divertidas... É... dá saudade mesmo.)
“ClassMates”
foi a primeira rede social do mundo, na internet, e foi criada em 1995 pelo
norte-americano Randy Conrads para juntar amigos da escola e da faculdade. Era
um serviço pago, acredita? E mesmo assim foi um tremendo sucesso nos Estados
Unidos e no Canadá, na época. O ClassMates existe até hoje, e agora tem uma
página no Facebook com mais de meio milhão de
curtidas. Um dia o entãoserve chega lá! (Faça a sua parte e clique
AQUI pra curtir. rs)1
Mas se você é brasileiro e tem um pouco
mais de 30 anos você conheceu uma época em que não havia internet no Brasil.
Sim! Se nasceu antes de 1988 você é desse tempo! Não havia internet, logo, não
havia “redes sociais”.
Então, se você tem menos de 30 anos deve
estar se perguntando como é que as pessoas se falavam, trocavam ideias e
xingavam umas às outras “antigamente”...
Pois é. Eu posso estar enganada, mas tenho a impressão de que as pessoas ficaram
mais agressivas depois da internet... Parece que a ideia das redes sociais, por
exemplo, era aproximar as pessoas. E eu tenho visto um distanciamento provocado.
Provocado por palavras grosseiras e ofensivas, por uma vontade incontrolável de
ganhar todas as brigas e discussões...
Eu lembro
que, antes, as pessoas se desentendiam pessoalmente, numa conversa, na rodinha
de amigos. E se rolava um apelido maldoso, um palavrão, uma palavra ofensiva
que apesar de não ser palavrão insultava o outro, a mãe da gente brigava, ensinava
que aquilo era feio e que não se faz. E aquilo parava por ali. Se por acaso a
coisa ficasse pesada e descambasse pra briga, tinha a turma do "deixa
disso". A "turma do deixa disso"... Ah, que saudade!
Eu não sei onde foi que erramos. Evoluímos pro tempo das redes sociais e
agora a abrangência das palavras feias e que ferem o outro é muito maior do que
aquela rodinha de amigos. Agora a coisa tem alcance mundial. E cada vez que
alguém insulta alguém tem sempre muita gente para fomentar ainda mais,
aplaudir, aumentar os xingamentos. A mãe não vem dizer que isso não se faz.
E não tem "turma do deixa disso"...
As redes sociais ficaram muito antissociais.
E tem remédio pra isso?
Bem, eu comprei um “Manual de Instruções para a Vida” e lá eu achei uma
dica fantástica: “As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar e
boas para a saúde.”2
Nesse mesmo Manual eu li que não devo andar brigando, mas devo tratar
todos com educação. Se tiver que ensinar alguma coisa a alguém, devo ser boa e
paciente, e usar de delicadeza para corrigir quem não anda no caminho do bem,
até porque pode ser que Deus dê a eles a chance de se arrependerem e conhecerem o
Bem, a Verdade.3
“Que sejamos, hoje e sempre, uma coisa boa que mora dentro
de cada um que passou por nós."4 E só conseguiremos isso se
formos cheios de amor, gentileza e graça no jeito de falar, no jeito de agir,
no jeito de ser. “Evitem a boca
suja. Digam só o que é bom e útil àqueles com quem vocês estiverem falando, e o
que resulta em bênção para eles.” (Efésios
4:29)
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Referências/Fontes:
2. Provérbios
16:24 – Bíblia - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
3. II Timóteo 2:24-25 – Bíblia – Nova Tradução na Linguagem
de Hoje
4. Osvino
Toillier – excerto de “Memórias Alheias”. Disponível em: http://www.riovalejornal.com.br/colun…/2366-memorias_alheias- acessado em 18/04/2048
– acessado em 18/04/2018.
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