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sábado, 10 de setembro de 2016

CONOSCO – Parte 1

CONOSCO – Parte 1
Por Jackson Valoni

Durante o Terceiro Reich, que é o governo totalitário fascista nazista alemão, Hitler estava à frente do poder Alemão na Europa. Seu objetivo, no governo nazista, era conquistar a Europa, recuperar o prestígio Alemão que havia sido desmoralizado após a Primeira Guerra Mundial, por meio do Tratado de Versalhes. Resumidamente, o Tratado de Versalhes partia da ideia norteadora de que a Alemanha seria a responsável pelo início da Primeira Guerra Mundial e, assim sendo, deveria cumprir uma série de reparações destinadas aos integrantes da coalizão adversária, chamada Tríplice Entente - formada pelo Reino Unido, França e Império Russo - e seus aliados. 

Sabemos das atrocidades que ocorreram durante o regime nazista de Hitler. Sabemos da existência do Holocausto, que foi o extermínio de, principalmente, judeus. O campo de concentração, as câmaras de gás, o fuzilamento em massa, as imagens de pessoas esqueléticas nos trazem à mente o horror. Enquanto olho pra história de Hitler eu penso: como alguém pode conseguir tanto apoio para levar adiante ações que causaram a morte de, aproximadamente, 6 milhões de judeus?

Antes de prosseguir, quero deixar claro que não pretendo ofender nenhuma religião. Estou, simplesmente, apresentando um pouco da História para vocês.

Ainda antes que Hitler se tornasse o Führer (“líder”, em alemão), ele escreveu uma espécie de autobiografia, cujo conteúdo foi aplicado, posteriormente, durante seu comando na Alemanha Nazista, nos idos da Segunda Guerra Mundial. Entre os temas apresentados no livro destacam-se os de conteúdo racista, antissemitista e ultranacionalista. Esse livro se chama Mein Kampf (“Minha Luta”, em alemão). Nesse livro Hitler se declara católico e afirma que estaria convencido de ser um “instrumento de Deus”.

“… Eu acredito que eu estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: defendendo-me contra os judeus, estou lutando para afirmar a palavra do Senhor.” (Adolf Hitler, Mein Kampf, Ralph Mannheim, Ed. New York. Mariner Books, 1999, p. 65)

Gott Mit Uns (“Deus Está Conosco”, em alemão) -> Fivela dos cintos do uniforme nazista. O exército nazista levava consigo a pretensão de estar fazendo a vontade de Deus. Era, declaradamente, uma tentativa de instigar o ódio pelo povo judeu, como se eles fossem hereges.
 
Hitler tinha apoio de grupos religiosos influentes; tinha, inclusive, forçado as Igrejas Protestantes alemãs a se unirem em uma só na Alemanha nazista, considerada a "igreja oficial" do regime, cujo objetivo era abranger e nazificar todos os alemães protestantes numa única instituição. Essa instituição religiosa unificada se chamava “Igreja Nacional do Reich ou “Igreja do Reich”.

A ideia da igreja era, evidentemente, disseminar os ideais nazistas entre os fiéis, mantê-los sobre o seu poder político e, para tanto, utilizou não só a força, mas também a religião como forma de influência.


O homem disposto, em particular, tem o dever sagrado, cada um em sua própria denominação, de fazer as pessoas pararem de apenas falar superficialmente da vontade de Deus, e realmente cumprir a vontade de Deus, e não deixar que a palavra de Deus seja profanada. A vontade de Deus deu aos homens a sua forma, sua essência e suas habilidades.“ (Adolf Hitler, Mein Kampf, Ralph Mannheim, Ed. New York. Mariner Books, 1999, p. 562)


“A verdadeira reverência a Deus é inspirada pelo senso de Sua infinita grandeza e a noção de Sua presença. Com este senso do invisível, todo coração deve sentir-se profundamente impressionado. (...) Os anjos, quando pronunciam esse nome velam o rosto (Isaías 6:2,3). Com que reverência, então, não devemos nós, que somos pecadores e caídos, tomá-lo em nossos lábios!” (Profetas e Reis, Ed. CPB, Capítulo 2)

De que maneira nós temos apresentado o nome de Deus? Que imagem nós introduzimos sobre Deus? Nossa vida, como cristãos, deve ser uma exposição constante sobre os valores do Céu. Quantas pessoas usam de maneira criminosa o nome de Deus?

Pelas capas de revista, pelas mídias sociais, pelas letras de música e esquetes de humor percebemos o escárnio com o Céu. Os caçadores de mensagens subliminares estão frustrados, porque a presença do mal não é mais escondida. Cada vez mais evidente é a influência satânica na sociedade, na cultura, na educação, no entretenimento.

O nome de Deus é sagrado, assim como a Sua imagem. Firme sua vida ao lado de Deus, não desonre Seu nome. Muitos professam estar convictos de ser instrumento de Deus e, nessa autoproclamação do chamado dos céus, perdem-se em meandros teológicos que apontam para o puro sentimentalismo humano, desejosos de causar um “frisson gospel” – que poucos entendem, mas, inacreditavelmente, atrai muitos.

Conheça o Deus que você busca. Deus está conosco.

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