E
SE ELA NÃO RESPONDER?
Por Airton Sousa
O dia todo eu pensei no assunto: E se
naquele dia, quando o nome dela for chamado, ela não responder?
Eu já havia terminado meus dois últimos
textos para o blog, eu já havia escolhido e enviado por e-mail as imagens que
ilustram nossa página no Facebook e a indagação continuava na minha mente: E se
ela não responder?
Hoje foi um dia de tristeza pra mim. Chorei
cada vez que me lembrei dela. Choro agora, quando já deveria estar dormindo.
“James
Black era professor da Escola Dominical e presidente da juventude numa igreja
no Canadá, quando ele ainda era muito jovem. Numa determinada oportunidade,
durante um culto de consagração, quando cada membro respondia a chamada com um
versículo bíblico, uma garota deixou de responder. Mais de duas vezes a chamada
foi repetida, porém, não houve resposta.
Este
episódio foi tão marcante na vida do professor Black que ele não podia parar de
pensar. Conhecia muito bem a garota, sua origem humilde, ele mesmo havia
convidado a moça, para que frequentasse a igreja, pois sabia que seu pai
gostava de gastar seu dinheiro com bebidas.
Quando
voltou para casa o professor pensou como seria muito triste se nossos nomes
fossem lidos no Livro da Vida do Cordeiro, lá no céu, e não estivéssemos
presentes. Ficou muito intrigado, pois não havia qualquer cântico que pudesse
expressar uma situação como aquela.
Quando
chegou em casa, sua esposa percebeu que estava muito tenso e perguntou qual era
o problema, porém ele não respondeu. Foi quando ouviu nitidamente dentro de si
a frase: por que não faz você mesmo? Em razão disto começou a escrever:
‘Quando
Cristo sua trombeta lá do céu mandar tocar,
Quando
o dia mui glorioso em luz romper,
E
aos remidos, triunfantes, meu Jesus se apresentar,
E
chamado então eu for, sim, lá estarei.
Quando
for então chamado,
Quando
for então chamado,
Quando
for então chamado
Aprovado
hei de estar perante o Rei’
(Trecho do hino 434 do Hinário Adventista)
Depois
de escrever a letra, em menos de 15 minutos nasceu a melodia. Foi para o piano
e tocou a música, exatamente como a conhecemos hoje em dia, nota por nota.
Nunca foi alterada.”
Não espere ler algo parecido em outro texto;
isto aqui é só “lavação de alma” numa madrugada de sábado. E foi escrito e
cantado para você que saiu por aí, naquela tarde de sábado, logo depois do pôr
do sol... por aí.
Acabo de ouvir que o céu é tão certo quanto
o ar que respiramos, e eu quero estar lá, e eu quero que você esteja lá.
Se você quiser, eu e você, por Sua imensa
graça, estaremos lá!
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Referência:
http://hinosavulsosccb.blogspot.com.br/2010/03/james-black-era-professor-da-escola.html
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