FALAR COM DEUS (PARTE 3)
(Por
Airton Sousa)
Descobri
o livro quando estava “fuçando” o
Facebook dos outros. Uma amiga minha escreveu um comentário para sua tia:
“Tia, esse é o livro que te falei” e postou uma imagem da capa do livro “A
Oração de Jabez”. Apesar de não saber quem era esse tal de Jabez, gostei dele.
Taí, pensei, eis um homem de oração, e esse livro me interessa ler. Comprei
pela internet e chegou alguns dias depois; e em menos de uma semana eu já havia
devorado o livro. Gostei tanto que comprei alguns exemplares em uma loja e saí
distribuindo para meus amigos.
“Foi Jabez mais ilustre do que seus
irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez
invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Que me abençoes e me alargues as
fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me
sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o lhe tinha pedido”.
(I Crônicas 4:9-10). Essa é a única vez que a Bíblia menciona esse tal de
Jabez; não existe nenhuma outra informação em toda a Bíblia sobre ele - apenas
que as coisas começaram mal e que, devido a uma oração comum, de apenas uma
frase, tudo acabou bem para ele.
Fui
influenciado pelo livro a melhorar meu jeito de pedir as coisas a Deus: Deus, hoje eu quero pedir que me abençoes.
Na
mesma época que lia o livro, eu estava juntando as papeladas para dar entrada
na minha aposentadoria e faltava um documento do Exército, chamado “averbação
do tempo de serviço militar”. Não consegui resolver em São Paulo e tive que vir
ao Rio. Fui até a Junta de serviço militar em Campo Grande, no Rio. Lá, fui
informado de que não poderia ser atendido, pois estava de bermuda, o que era
proibido. No dia seguinte, comprei uma calça jeans e fui novamente ao local, e
dessa vez descobri que não era lá que eu resolveria, teria que me dirigir até a
unidade militar onde servi em 1981, na Marambaia. Fui duas vezes ao quartel,
sempre no dia e hora errados. Não conseguia resolver de jeito nenhum.
Na
terça-feira, dia de reunião de um pequeno grupo de oração do qual participo, eu
pedi que as pessoas presentes orassem por um problema que teria que resolver no
dia seguinte (sem mencionar o problema). No final da reunião, um vizinho que
também participa das reuniões, veio conversar comigo e perguntou o que eu tinha
de tão grave para resolver no dia seguinte. Informei que tinha que ir à Unidade
do Exército, na Restinga de Marambaia. Para minha surpresa e arrepio ele me
disse que era sargento do Exército e que prestava serviços exatamente naquela
Unidade. Ele me indicou as pessoas que eu deveria procurar e me disse para
mencionar que eu era amigo dele, Sargento Nelson. Mas tinha um problema ─ disse
Nelson:
- O Coronel, que vai assinar o
Certificado sai de férias amanhã e só volta daqui a quarenta dias... mas pelo
menos você já deu entrada no documento. Já é um grande passo.
Chegando
lá, após explicar tudo o que eu precisava, o militar responsável pediu que eu
aguardasse na recepção. Enquanto aguardava, aparece o Coronel, portando uma
mochila e um computador e se despedindo das pessoas. Ao olhar para mim, disse o
seguinte:
- “O que o senhor está precisando, vai
depender da minha assinatura? Estou saindo de férias, mas nesse caso eu espero
mais dez minutos para assinar. Não me custa nada.”
Eu
saí de lá, e andei os três quilômetros que separam a praia de Marambaia da
saída, gritando comigo mesmo: “Ê, Deus Tremendo!”.
Em
todos estes dias, tenho me perguntado, muitas vezes, sobre como explicar esse
fato. Um amigo ateu me disse que isso aconteceu porque eu estava no lugar certo
na hora certa, que essas coincidências acontecem mesmo. Mas tenho plena
convicção de que era uma resposta de Deus a minha oração: "Peço que me abençoes".
“Meu
amigo, Deus lhe reserva uma enorme quantidade de bênçãos não pedidas, todas a
sua espera. Sei que isso parece impossível – até mesmo um pouco suspeito nestes
dias de tanto egocentrismo. Mas é justamente esta dinâmica – seu anseio pela
plenitude que vem de Deus – que tem sido a terna vontade do Pai para sua vida
desde o início dos tempos.” (A Oração de Jabez - Bruce Wilkinson).
Continuo
com o meu projeto de oração, pois “orar a Deus faz bem a alma, falar com Deus
me satisfaz”.
Ah, Amigão...!
ResponderExcluirEsse texto me faz pensar em tantas coisas... E me anima a orar. Sim!! Ele me anima a orar por coisas enormes e pelas singelas...
A oração é como abrir o coração a um amigo.E Ele, nosso amigo está sempre disposto a nos ouvir e atender. Que seu aninmo para orar aumente cada dia mais e você vai descobrir o quanto Deus é capaz de fazer por cada um de nós. ..E hoje já estou no 14 dia de oração.
ResponderExcluirDigo, hoje é o 15 dia de oração.Também estou orando as 8 da manhã e 8 da noite pelo nosso blog.
ResponderExcluir#tamojunto
ExcluirMagnífico e esplêndido como Deus atende.
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