É
como se estivesse para nascer um bebê – como ele vai se chamar? As opções eram
muitas e boas, mas precisávamos escolher um nome, e talvez um sobrenome – que
carregasse a marca da família que acabávamos de formar.
As
ideias começaram a surgir no meio da tarde daquele sábado de janeiro (2015) e
invadiram a madrugada; no dia seguinte e durante toda a primeira semana do ano
o WhatsApp do grupo agitou a nossa vida.
Todos
concordavam: o blog estava nascendo para animar as pessoas; pra dar uma cor aos
dias nublados, pra ser uma sombra no calor do verão, confortar, alegrar,
emocionar, temperar as tardes e manhãs com uma pitada de humor, e também pra
acalmar um pouco a alma agitada daqueles que vivem a loucura do séc. XXI. Para
isso, nosso olhar observador das coisas do cotidiano seria o nosso guia. Encontrar
em todas as coisas um detalhe. Ver qualquer coisa como parte de um contexto e
entender o recado. Reparar em tudo, e descobrir a mensagem por trás da
aparência, ou além dela. Um olhar observador.
Um
vendedor de flores? Serve. Um mar de águas cristalinas? Serve. Um pneu furado
no meio da estrada? Serve. Uma pipa voando no céu? Também serve. Um vento que
desmanchou o belíssimo penteado? Serve. O som alto que atrapalhou o sono na
última noite? Serve também. Um arco-íris que se vê “da janela lateral do quarto
de dormir”? É claro que serve.
Tudo
serve, se você estiver atento.
Cada
um ao seu modo, com seu estilo próprio, todos queríamos escrever acerca das
coisas comuns do dia a dia, das rotinas e das excentricidades, com um olhar que
serve para nos fazer crescer.
Por
isso decidimos: não importa o que temos ao nosso alcance; tudo e qualquer coisa
há de servir para promover crescimento – mente e espírito.
E
aí fechamos o nome e o sobrenome: “Então Serve”.